Presente de Grego



Não é novidade que o Evangelho de Jesus Cristo sofreu, e ainda sofre, sem piedade, a perseguição e influência das várias gerações as quais ele vem passando. Chamo perseguição, não aquela feita com armas perfurantes, cortantes, de fogo ou asfixiantes aos que, com uma indestrutível certeza ofereciam, aos condenados, a chance de absolvição de seus erros. Refiro-me a implacável perseguição, feita pelos que sempre se consideraram intérpretes do evangelho, ao Evangelho anunciado pelo filho de Deus.

Após a ascensão de Jesus ao Céu, alguns homens desenvolveram o que me parece uma mistura de simpatia e repulsa à simplicidade da mensagem de Jesus. Muitos receberam e se identificaram com que parecia ser um perfeito “ideal de vida”, mas ao longo da história vários “aprimoramentos e melhoramentos” foram inseridos indiscriminadamente, mudando (ou pelo menos tentando mudar) o sentido original daquelas boas novas.

Contudo, hoje, essa incapacidade das pessoas de aceitarem o simples e o óbvio a respeito do Evangelho de Jesus demonstra claramente o motivo pelo qual os propósitos de Deus foram, e continuam sendo, rejeitados pelo homem natural. É por esse motivo que a cada ano que passa diversas vertentes do Evangelho original de Jesus surgem trazendo conforto e segurança para os rebeldes da sã doutrina. Muitas vezes essas novas interpretações veem como verdadeiras coroas para as nossas necessidades nos levando a acreditar que “somente Deus poderia nos revelar algo tão esclarecedor”. Na maioria das vezes o nosso ego, orgulho e autoestima são alvos da nova iluminação recebida. No entanto, quando nos distanciamos da revelação dada pelo filho de Deus todo o nosso esforço de alcançar a redenção será inútil. Promessas de poder sobrenatural, status espiritual (se é que isso existe), realização de desejos, sucesso, são alguns dos objetivos finais daqueles que rejeitaram o bom ensinamento da palavra de Deus.

Sendo assim, uma coisa se prova ao se perceber todas as “bizarrices” incorporadas ao Evangelho: Jesus estava certo! Inúmeros são os trechos em que Jesus prediz todas essas coisas como que nos acendendo a luz de um farol em tempos de extremas trevas. Todo o poder foi dado a Jesus, em outras palavras: “Eu faço acontecer. Sou eu que escolho, santifico, absolvo e glorifico”, tudo provém Dele para que a glória seja só Dele.  Diante desse cenário temos algumas escolhas a fazer: ganhar a nossa vida, nos entregando ao que o nosso corpo e mente necessita para viver bem numa sociedade corrupta ou perdê-la sendo cativo à vontade de Deus, que nos ama de tal maneira, que nos permite escolher ambos os caminhos.





Eduardo Alexandre

Category:

Um comentário:

Postagens antigas

Meu sucesso é um fracasso!Doce tentação.O biscoito de polvilhoO interrogatório de Frei BettoJesus vs IgrejaContrastes de um cristianismo modernoNão deixe o samba morrerTem olhos mas não vêem

Agora no blog